Estudo Cientifico Mostra: Como negamos
nossas idéias para seguir ao conformismo da maioria!
Todos sabemos que os seres
humanos são conformistas naturalmente: nós copiamos a maneira de vestir do
outro, maneiras de falar e de atitudes, frequentemente sem raciocinar...
Mas exatamente até onde esse
conformismo vai?
Você acha que é possível negar
informações inequívocas dos seus próprios sentidos apenas para se conformar com
outras pessoas?
Dê uma olhada na figura abaixo:
Compare a linha à esquerda com as
três linhas à direita: A, B e C.
Qual destas três linhas é do
mesmo comprimento que a linha solitária à esquerda?
É obviamente a letra C.
Mas uma experiência de psicologia
clássica conduzida na década de 1950, 76% das pessoas negaram seus próprios
sentidos pelo menos uma vez, escolhendo A ou B.
Que tipo de táticas de pressão psicológica
fizeram isso?
A coisa fascinante sobre esta
experiência foi que seu criador, o renomado psicólogo Solomon Asch, tentou
provar exatamente o oposto.
O Experimento:
Para testar sua teoria, ele
trouxe graduandos do sexo masculino, um de cada vez, para um quarto com oito
outras pessoas que se passaram de participantes (
Asch,
1951).
Eles então, mostraram as três
linhas, semelhante à figura acima, aos participantes.
Os participantes foram convidados
a dizer qual linha – A, B ou C – era o mesmo comprimento que a linha
de referência.
Este procedimento foi
repetido 12 vezes com participantes observando variações da figura
acima.
O que os participantes não
perceberam foi que todas as outras pessoas sentadas ao redor da mesa estavam
no jogo.
Eram todos confederados, que o
experimentador lhes dissera que dessem uma resposta errada.
Na metade dos testes os
confederados respondiam que era a linha curta(A) a resposta certa, e
a outra metade diziam que a resposta certa era a linha mais longa(B).
O verdadeiro participante
experimental, que não sabia nada disto, era o sexto a dar sua resposta depois
que outros cinco confederados do experimentador deram a resposta errada.
Descobertas Surpreendentes
Os resultados eram fascinantes, e
não o que Asch esperava:
- 50% das pessoas deram
a mesma resposta errada que os outros em mais da metade dos ensaios.
- Apenas 25% dos
participantes recusaram-se a ser influenciados pelo juízo grosseiramente falso
da maioria em todos os 12 julgamentos.
- 5% se conformaram com
a maioria opinião incorreta.
- Em todos os ensaios, a
taxa de conformidade média foi de 33%.
Intrigado por que os
participantes tinham ido junto com a maioria, Asch entrevistou-os após a
experiência.
Suas respostas provavelmente
são muito familiares para todos nós:
- Todos se sentiram
ansiosos, recearam a desaprovação dos outros e tornaram-se auto-conscientes.
- A maioria explicou que eles
viram as linhas de forma diferente que o grupo, mas depois sentiram que o
grupo estava correto.
- Alguns disseram que foram junto
com o grupo para evitar se destacar, embora soubessem que o grupo estava
errado.
- Um pequeno número de pessoas
realmente disse que viu as linhas da mesma forma que o grupo.
Os resultados deste estudo foram
tão surpreendentes que inspirou muitos psicólogos a investigar
mais.
Aqui estão algumas das suas conclusões:
O próprio Asch descobriu que se o
participante só tivesse de escrever a sua resposta (enquanto outros mostrassem
as suas) a conformidade foi reduzida para 12,5%.
Deutsch e Gerard (1955)
encontraram taxas de conformidade de 23% mesmo em condições de alto
anonimato e alta certeza sobre a resposta.
Aqueles que são "conformadores"
normalmente têm altos níveis de ansiedade, baixo status, alta necessidade de
aprovação e, muitas vezes, personalidades autoritárias.
As diferenças culturais são
importantes no conformismo. Pessoas de culturas que vêem a conformidade
mais favoravelmente - tipicamente sociedades orientais - são mais
propensas a se conformar.
As variações sobre o tema
original continuam, examinando muitas possíveis permutações experimentais, mas
o achado básico ainda permanece sólido.
Embora não haja nenhuma surpresa
que copiamos uns aos outros, é incrível que algumas pessoas vão se
conformar apesar da evidência de seus próprios olhos.
Imagine o quão fácil é
encorajar o conformismo (manipular opiniões) quando os níveis de
ambiguidade são muito mais elevados, como são freqüentemente na vida
cotidiana.
Em muitas situações, precisamos
de conformidade.
De fato, muitos aspectos de
nossas vidas sociais seriam muito mais difíceis se não estivéssemos
em certa medida – conformados.
Os perigos do conformismo são
muito conhecidos, basta dar uma olhada nas implicações dos experimentos de
obediência de
Milgram para
um vislumbre do que os humanos farão em nome da conformidade.
Grande parte das vezes é
melhor pensarmos por nós mesmos do que confiarmos no que os outros
dizem e fazem.
25% mantém a integridade
Como demonstrou pesquisa de
Asch, 25% dos participantes se recusaram a mudar de opinião e
continuaram íntegros a sua própria conclusão.
Mais vale lembrar que esse é um
teste assustador, porque o problema é muito simples e lógico de se resolver, 100%
deveriam ter se mantido íntegros.
Quando passamos para questões do
dia a dia, onde a resposta não é tão simplista, esse percentual de 25%
cairia drasticamente.
Porque a influência do
conformismo no meio social é mais sofisticada, complexa e sutil.
Assim, no meio social poucos
conseguem manter a integridade e ver os cenários como eles realmente são,
sem se curvarem a comodidade e o status quo de fazer o que todo mundo
faz, só porque todo mundo faz.
Como os meios de comunicação
criam a ideia de conformidade?
A maioria dos canais de
comunicação no mundo e claro, no Brasil utilizam-se dessas técnicas de
conformidade para induzir a grande maioria da população a aceitar tal
ideia, mesmo que seja prejudicial a maioria.
A televisão utiliza-se dessa
estratégia diariamente, eles convidam “especialistas” que tem uma visão próxima
aos interesses desses grupos.
Assim, esses “especialistas”
traçam suas opiniões, que são acompanhados por milhões de pessoas.
Grande parte da população acaba
mudando de opinião e seguindo a opinião induzida diariamente e
repetidamente.
Ocorre exatamente o mesmo
processo que a pesquisa de Asch sugere acima, que mudamos de opinião
por medo de desaprovação, ansiedade, vergonha, etc.
As pessoas mudam e seguem as
novas opiniões, e passam a defender essas teses como se fossem suas, mesmo que
internamente ela tenha um sentimento diferente.
É o famoso “Jogar para
torcida“.
Como não cair na conformidade
apática?
1 – Questione sempre!
Senão lhe derem respostas
inteligíveis, continue questionando.
2 – Jogue sua Televisão fora.
Se assustou? Parece
radical?
Não duvide da capacidade da
televisão de te manipular, mesmo os mais despertos tem que tomar cuidado com
a estratégias de distração da TV.
Então, para se proteger, é melhor
não ter.
Em países com alto índice de
ignorância (o Brasil ficou em sexto no índice de ignorância mundial, veja
no gráfico abaixo) com baixo nível cultural, a melhor maneira de manipular
a massa é através da TV, com programas vazios e jornais
sensacionalistas direcionados a interesses próprios.
3 – Leia mais livros!
Não leia só revistas, jornais e
artigos da internet, leia livros de capa a capa.
Como você jogou sua TV fora,
agora terá mais tempo de frequentar livrarias, bibliotecas e ler
mais.
Nesses tempos de internet o livro
nunca foi tão essencial, ele nos permite aprofundar e entender mais
sobre um determinado tema.
Artigos curtos da internet ou
revista são importantes, mas acabam não aprofundando realmente sobre os
assuntos.
4 – Opinião Oposta
Sempre que ler sobre um assunto,
procure um site ou autor que tenha opinião oposta sobre o mesmo
assunto.
Assim, você terá duas opiniões
contrárias sobre determinado assunto e também terá sua opinião pessoal,põe
as três na balança e terá condições de traçar uma opinião mais acertada
sobre o tema.
Melhor ainda é confrontar várias
opiniões de amigos, parentes, especialistas e desconhecidos para ter uma visão
mais global.
5 – Medite!
A meditação permite que você
tenha uma visão mais global, centrada e clara sobre a realidade, lhe
permite ter maior controle sobre suas ansiedades e medos, que são usados
para te manipular.
6 – Investigue
Investigue sobre a vida do
“especialista” na internet … Ele realmente faz o que fala, quais são suas
inclinações, etc.
Investigue sobre os interesses de
grupos que dominam a comunicação.
Você crê que grupos
bilionários da mídia tem os mesmos interesses que você, que as sociedade
em geral?
Você crê que eles buscarão
sempre a verdade dos fatos como querem nos fazer acreditar? Ou a ideia
deles é se perpetuar no poder?
Lembre-se que grandes grupos de
comunicação são empresas privadas, e como qualquer empresa privada, visam
o lucro.
Qualquer notícia que prejudique o
“lucro” ou o “poder” deles não será divulgada. Simples Assim!
Você sabia que apenas 9
famílias dominam a mídia no Brasil?
Quer ajudar seus amigos,
famílias e sociedade a serem menos conformistas?
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Ou vai ficar com vergonha do
que vão pensar sobre você?