sábado, 30 de setembro de 2017

Bem Vindo ao Ser: Ciente!

Você acredita em todas as opiniões que você tem, em tudo que você mesmo (a) fala, pensa; em como agi diante de certas circunstâncias e fatos, acredita que o seu modo de tratar as pessoas é realmente correto; que suas decisões tanto tomadas como as que ainda não realizou são as melhores das melhores possibilidades que há pra você agir?
            Antes de responder isso pense que: Se o mundo funcionasse realmente de acordo com o seu modo de pensar e agir, se tudo que acontece de fato a sua volta fosse conforme os ditames dos seus pensamentos e todos estivessem de acordo com o seu modo de pensar, então tudo seria realmente bom e perfeito?
E mais ainda: Sendo assim e tudo funcionando conforme o seu “querer” todas as pessoas seriam felizes?

            Agora e então: Se você diz:

- Não sou Perfeito (a), mas dou o meu melhor... Sou do bem...
E então você seria feliz com isso?

Agora que leu até aqui já fez uma analise dos seus pensamentos e atitudes que mesmo não sendo “perfeitos” te fazem feliz?
Ou que: Você é feliz com os erros que comete todos os dias?
Pense!
Pensou?

Vamos entender algo mais agora:
Já tentei explicar o que é o amor e outras coisas mais, mas parece que ninguém prestou atenção, então e aproveitando a “modinha” do momento quero falar de um brinquedinho interessante: Hand Spinner!
Trata-se de um simples rolamento com outros 3 em sua volta que ao girar mantém seu “momento angular”, se você tentar move-lo para outra direção sentirá uma leve pressão ou resistência a este movimento... (O brinquedo foi criado em 2016 por Scott McCoskery, mas existem noticias que teria sido criado a mais de duas décadas por Catherine Hettinger...) Bem, da mesma forma que um simples brinquedo giratório mantém seu momento angular, você também tem certa resistência a pensamentos novos, ou mudanças de forma de pensar e agir.


Essas suas “resistências” nada mais visão que manter o seu modo de ser e de pensar que acaba acarretando nos fatos que ocorrem a sua volta!

Seja um simples esquecer das chaves ou até mesmo brigar com alguém que pensa diferente de você e você logo luta para excluir essa pessoa da sua vida por algum fato que você leva em relevância em um momento... No entanto e assim como o perder as chaves nada mais é que uma distração, um pequeno desvio em seu momento angular e você já não lembra mais onde deixou as chaves; assim também você pode estar considerando apenas um pequeno fato para desfazer de toda uma construção verdadeira em sua vida com outra pessoa, porém assim como você percebe que na pergunta acima você pode falhar no seu julgar, na sua forma de ver as coisas você também pode falhar com outras pessoas, não é mesmo?

Mas então!
Quando você falha você admite?

Assume as suas Imperfeições? Ou mantêm a suas opiniões até o fim?
Assumir que errou é como assumir que esqueceu suas chaves, que estava distraído (a) ou até mesmo que buscou insistir em suas opiniões (insistiu em um momento angular), no entanto percebeu seu erro ou até mesmo os exageros cometidos!

Fazemos isso o tempo todo!

Nem sempre estamos tão cientes das coisas e muitas vezes assumimos valores ilusórios; como achar que alguém pegou suas chaves, ou até mesmo que elas podem estar em outro bolso. Nada demais aceitar isso, assim como também não há mal nenhum em desfazer de opiniões e idéias que podem ser construções falsas e ilusórias de outras pessoas e então você assume aqueles valores pra si. Agora: Será que as opiniões e formas de agir e de pensar dessas pessoas está mesmo correta?

Veja: Não há como escapar de muitos e muitos erros cometidos durante um dia, mas isso não significa que você seja imperfeito ou que você não deu o melhor de si. Pode significar apenas que em muitos fatos você não pensou direito ou se concentrou demais em algo e esqueceu de outros detalhes e assim como esquecemos as chaves e por medo de esquecer adquirimos hábitos e mantemos este habito como nosso momento angular, mas se alguém interferir ou nos distrair podemos mesmo assim esquecer as chaves novamente!

Bom, as chaves é um exemplo, e também não se trata apenas de esquecer, a analogia apresentada serve para tudo, inclusive para opiniões que aceitamos até como fundamento e que pode ser apenas uma manutenção do momento angular de alguém...

Ser ciente de si tem um alto preço: O isolamento total do mundo a sua volta para poder olhar apenas para uma única realidade de cada vez e depois partir pra outra, como por exemplo: - Coloquei as chaves em meu bolso direito e pronto! Agora outra realidade... E assim você se coloca em um estado constante de estar pronto para ser o ser que realmente quer ser: Alguém realmente do bem, que faz o seu “melhor” a cada momento e assim vamos aos poucos melhorando e criando novos valores, pois assim serás ciente o suficiente para ser mesmo quem você pensa que é.



A Mediocridade em Ser do Bem!

Já foi sinal de sofisticação falar no inicio de um dialogo: - Á nível de...
Ainda é um sinal de juventude e de bem estar falar: - To de boa!
A palavra: Gratidão! É o ícone de uma geração totalmente desapegada em resolver próprios conflitos, pois para todos os problemas a “gratidão” do Universo irá trazer a solução pra você, e de graça!


Agora vem surgindo uma nova modalidade de pessoas em nossa sociedade: O Ser do bem!

É muito fácil ser do bem, segundo essas pessoas, é só ser alegre, não se importar com pensamentos “negativos” viver e principalmente “APROVEITAR” A VIDA!

Daí já começa as falhas!

Aproveitar é tirar o proveito, é pegar algo bom e usar isso ao seu modo, dentro dos seus próprios desejos. Ora! Se você é DO BEM, então você é um produtor do bem e não um consumidor do mesmo, consumir o bem não é ser do bem... Vamos entender melhor: Você consome alimentos, então os alimentos te fazem bem, e isso faz você um consumidor; alguém que apenas usufrui se beneficia de algo, mas você não é um alimento, correto?
            Portanto você apenas usufrui o bem que os alimentos te trazem, e usa isso do modo que “bem” entende. Então o ideal seria, por exemplo: Ao chupar uma laranja, pra continuar com os benefícios que a laranja lhe deu você deveria ao menos plantar a semente!
            Bem, é claro que a vida que temos hoje não permite que plantemos sementes, mas de uma forma indireta podemos fazer isso ao, por exemplo: Costurar uma camisa para que um produtor de laranjas possa usar. Isso forma uma corrente, se for pensar em tudo a nossa volta, cada coisa que fazemos é um bem gerado para que a gente continue a usufruir outros tantos bens que acabam promovendo a vida, a felicidade, a nossa saúde e bem estar para todos e não só pra nós mesmos, como seguindo o exemplo da laranja: Ter no mercado uma boa laranja, e de preferência saudável (sem agrotóxicos) já forma uma corrente do bem onde todos se beneficiam.
            No entanto, as supostas pessoas do Bem, usam o seu próprio potencial de bondade (conhecido como dinheiro) para fumar, por exemplo, como você pode ser uma pessoa do bem fazendo mal a si mesmo?
Mas por incrível que pareça, as pessoas tentam justificar isso como se o fato delas fumarem também produz um bem, principalmente a Souza Cruz, e ai entra o lado medíocre em ser do bem: pois não importa se algo é realmente bom, o importante é ser feliz com isso!

            Agora pense: Se um assassino se sente mal em matar, então por que ele mataria?
De certo somente uma pessoa provida de uma verdadeira bondade se sente mal só de ler a frase acima, mas as supostas pessoas do bem não se importam com os outros, portanto não demonstram sensíveis aos fatos que sejam alheios aos seus próprios interesses, daí então o ser não participa desta corrente do bem, apenas se beneficia dos bens produzidos e até mesmo se prejudica, como no caso de fumar, mas pra você não importa, afinal o corpo é seu e você faz o que bem quer, não é mesmo?

Mas então como pessoa do Bem você sendo fumante ou até um alcoólatra social (que só bebe em meio ao rebanho, mas só faz isso nos fins de semana, todas as semanas rsrs) você pode ser um bom doador de sangue?

Certamente que não!

E pra piorar como pessoa do bem que fuma, bebe e se diverte e não ta nem ai para que os outros pensam está no grupo de pessoas que sofre mais acidentes em um fim de semana, e precisa de sangue; os otários que não fumam e não bebem, não aproveitam à vida irão socorrer este cidadão do bem que causou uma mobilização de um grupo de pessoas pra socorrer vossa pessoa e ainda dar o sangue para que este possa continuar a ser do Bem!
Veja só! Ser do bem é muito mais que ser alegre, se divertir e ‘aproveitar’ a vida, Ser do bem é primeiramente estar comprometido em ser uma pessoa boa até pra si mesmo ao ponto de não cair nas tentações dos benefícios a sua volta e apenas “aproveitar” a vida como se a vida pudesse acabar na hora seguinte e sim viver a vida sabendo que você é do bem por ter vivido todos os momentos de sua existência realmente aumentando e proporcionando um bem maior pra sua própria vida, pra outras vidas, pra todo o Universo e tudo mais! E assim você não precisa anunciar que é do bem, todos saberão o que você é sem precisar portar uma bandeira anunciando isso só pra ter as coisas boas direcionadas pra si mesmo!

Quem é do bem, faz o bem, e não precisa sair contando o que é, pois afinal o bem é tão óbvio que quem está ao seu lado acaba sendo sem ao menos perceber.

Seguindo o Conformismo!

Estudo Cientifico Mostra: Como negamos nossas idéias para seguir ao conformismo da maioria!
Todos sabemos que os seres humanos são conformistas naturalmente: nós copiamos a maneira de vestir do outro, maneiras de falar e de atitudes, frequentemente sem raciocinar...
           
Mas exatamente até onde esse conformismo vai? 
Você acha que é possível negar informações inequívocas dos seus próprios sentidos apenas para se conformar com outras pessoas?
Dê uma olhada na figura abaixo:
Compare a linha à esquerda com as três linhas à direita: A, B e C. 

Qual destas três linhas é do mesmo comprimento que a linha solitária à esquerda?
É obviamente a letra C. 
Mas uma experiência de psicologia clássica conduzida na década de 1950, 76% das pessoas negaram seus próprios sentidos pelo menos uma vez, escolhendo A ou B. 
Que tipo de táticas de pressão psicológica fizeram isso?
A coisa fascinante sobre esta experiência foi que seu criador, o renomado psicólogo Solomon Asch, tentou provar exatamente o oposto.

O Experimento:

Para testar sua teoria, ele trouxe graduandos do sexo masculino, um de cada vez, para um quarto com oito outras pessoas que se passaram de participantes (Asch, 1951). 

Eles então, mostraram as três linhas, semelhante à figura acima, aos participantes.

Os participantes foram convidados a dizer qual linha – A, B ou C – era o mesmo comprimento que a linha de referência. 
Este procedimento foi repetido 12 vezes com participantes observando variações da figura acima.
O que os participantes não perceberam foi que todas as outras pessoas sentadas ao redor da mesa estavam no jogo. 
Eram todos confederados, que o experimentador lhes dissera que dessem uma resposta errada. 
Na metade dos testes os confederados respondiam que era a linha curta(A) a resposta certa, e a outra metade diziam que a resposta certa era a linha mais longa(B).
O verdadeiro participante experimental, que não sabia nada disto, era o sexto a dar sua resposta depois que outros cinco confederados do experimentador deram a resposta errada.

Descobertas Surpreendentes

Os resultados eram fascinantes, e não o que Asch esperava:

- 50% das pessoas deram a mesma resposta errada que os outros em mais da metade dos ensaios.
- Apenas 25% dos participantes recusaram-se a ser influenciados pelo juízo grosseiramente falso da maioria em todos os 12 julgamentos. 
- 5% se conformaram com a maioria opinião incorreta. 
- Em todos os ensaios, a taxa de conformidade média foi de 33%.
Intrigado por que os participantes tinham ido junto com a maioria, Asch entrevistou-os após a experiência. 

Suas respostas provavelmente são muito familiares para todos nós:

- Todos se sentiram ansiosos, recearam a desaprovação dos outros e tornaram-se auto-conscientes. 
- A maioria explicou que eles viram as linhas de forma diferente que o grupo, mas depois sentiram que o grupo estava correto. 
- Alguns disseram que foram junto com o grupo para evitar se destacar, embora soubessem que o grupo estava errado. 
- Um pequeno número de pessoas realmente disse que viu as linhas da mesma forma que o grupo.
Os resultados deste estudo foram tão surpreendentes que inspirou muitos psicólogos a investigar mais. 

Aqui estão algumas das suas conclusões:

O próprio Asch descobriu que se o participante só tivesse de escrever a sua resposta (enquanto outros mostrassem as suas) a conformidade foi reduzida para 12,5%. 
Deutsch e Gerard (1955) encontraram taxas de conformidade de 23% mesmo em condições de alto anonimato e alta certeza sobre a resposta. 
Aqueles que são "conformadores" normalmente têm altos níveis de ansiedade, baixo status, alta necessidade de aprovação e, muitas vezes, personalidades autoritárias. 
As diferenças culturais são importantes no conformismo. Pessoas de culturas que vêem a conformidade mais favoravelmente - tipicamente sociedades orientais - são mais propensas a se conformar.

Perigos do Conformismo

As variações sobre o tema original continuam, examinando muitas possíveis permutações experimentais, mas o achado básico ainda permanece sólido. 
Embora não haja nenhuma surpresa que copiamos uns aos outros, é incrível que algumas pessoas vão se conformar apesar da evidência de seus próprios olhos. 
Imagine o quão fácil é encorajar o conformismo (manipular opiniões) quando os níveis de ambiguidade são muito mais elevados, como são freqüentemente na vida cotidiana. 
Em muitas situações, precisamos de conformidade. 
De fato, muitos aspectos de nossas vidas sociais seriam muito mais difíceis se não estivéssemos em certa medida – conformados.
Os perigos do conformismo são muito conhecidos, basta dar uma olhada nas implicações dos experimentos de obediência de Milgram para um vislumbre do que os humanos farão em nome da conformidade. 
Grande parte das vezes é melhor pensarmos por nós mesmos do que confiarmos no que os outros dizem e fazem.
25% mantém a integridade


Como demonstrou pesquisa de Asch, 25% dos participantes se recusaram a mudar de opinião e continuaram íntegros a sua própria conclusão.
Mais vale lembrar que esse é um teste assustador, porque o problema é muito simples e lógico de se resolver, 100% deveriam ter se mantido íntegros.
Quando passamos para questões do dia a dia, onde a resposta não é tão simplista, esse percentual de 25% cairia drasticamente. 
Porque a influência do conformismo no meio social é mais sofisticada, complexa e sutil. 
Assim, no meio social poucos conseguem manter a integridade e ver os cenários como eles realmente são, sem se curvarem a comodidade e o status quo de fazer o que todo mundo faz, só porque todo mundo faz. 

Como os meios de comunicação criam a ideia de conformidade?


A maioria dos canais de comunicação no mundo e claro, no Brasil utilizam-se dessas técnicas de conformidade para induzir a grande maioria da população a aceitar tal ideia, mesmo que seja prejudicial a maioria.
A televisão utiliza-se dessa estratégia diariamente, eles convidam “especialistas” que tem uma visão próxima aos interesses desses grupos.
Assim, esses “especialistas” traçam suas opiniões, que são acompanhados por milhões de pessoas.
Grande parte da população acaba mudando de opinião e seguindo a opinião induzida diariamente e repetidamente. 
Ocorre exatamente o mesmo processo que a pesquisa de Asch sugere acima, que mudamos de opinião por medo de desaprovação, ansiedade, vergonha, etc. 
As pessoas mudam e seguem as novas opiniões, e passam a defender essas teses como se fossem suas, mesmo que internamente ela tenha um sentimento diferente. 
É o famoso “Jogar para torcida“.

Veja outras técnicas de manipulação em massa usadas diariamente contra você.

Como não cair na conformidade apática?

1 – Questione sempre! 
Senão lhe derem respostas inteligíveis, continue questionando. 

2 – Jogue sua Televisão fora.
Se assustou? Parece radical? 
Não duvide da capacidade da televisão de te manipular, mesmo os mais despertos tem que tomar cuidado com a estratégias de distração da TV. 
Então, para se proteger, é melhor não ter. 
Em países com alto índice de ignorância (o Brasil ficou em sexto no índice de ignorância mundial, veja no gráfico abaixo) com baixo nível cultural, a melhor maneira de manipular a massa é através da TV, com programas vazios e jornais sensacionalistas direcionados a interesses próprios.


3 – Leia mais livros! 
Não leia só revistas, jornais e artigos da internet, leia livros de capa a capa.
Como você jogou sua TV fora, agora terá mais tempo de frequentar livrarias, bibliotecas e ler mais. 
Nesses tempos de internet o livro nunca foi tão essencial, ele nos permite aprofundar e entender mais sobre um determinado tema. 
Artigos curtos da internet ou revista são importantes, mas acabam não aprofundando realmente sobre os assuntos. 

4 – Opinião Oposta
Sempre que ler sobre um assunto, procure um site ou autor que tenha opinião oposta sobre o mesmo assunto. 
Assim, você terá duas opiniões contrárias sobre determinado assunto e também terá sua opinião pessoal,põe as três na balança e terá condições de traçar uma opinião mais acertada sobre o tema. 
Melhor ainda é confrontar várias opiniões de amigos, parentes, especialistas e desconhecidos para ter uma visão mais global. 

5 – Medite! 
A meditação permite que você tenha uma visão mais global, centrada e clara sobre a realidade, lhe permite ter maior controle sobre suas ansiedades e medos, que são usados para te manipular. 
Pode começar por aqui.

6 – Investigue
Investigue sobre a vida do “especialista” na internet … Ele realmente faz o que fala, quais são suas inclinações, etc. 
Investigue sobre os interesses de grupos que dominam a comunicação.
Você crê que grupos bilionários da mídia tem os mesmos interesses que você, que as sociedade em geral? 
Você crê que eles buscarão sempre a verdade dos fatos como querem nos fazer acreditar? Ou a ideia deles é se perpetuar no poder? 
Lembre-se que grandes grupos de comunicação são empresas privadas, e como qualquer empresa privada, visam o lucro. 
Qualquer notícia que prejudique o “lucro” ou o “poder” deles não será divulgada. Simples Assim!
Você sabia que apenas 9 famílias dominam a mídia no Brasil?
Quer ajudar seus amigos, famílias e sociedade a serem menos conformistas?

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Ou vai ficar com vergonha do que vão pensar sobre você?  
Postado por Soninha Pereira  em  Mostradores da Luz - Somos do Futuro
Divulgação: Desígnios da Igualdade

A Mente Selvagem


Quem monta um calavo selvagem, vai onde o cavalo selvagem leva.


Assim é uma mente sem direção, sem domínio. Nos levando e de forma descontrolada para uma direção desconhecida.
Podemos inclusive saber o que queremos mas ao não conseguir dominar as " emoções selvagens" perdemos a direção e podemos ficar lutando e brigando até cair do cavalo.
Do que adianta tentar mudar o mundo ou um outro , montado num cavalo descontrolado?
Temos dentro de nós um mundo interno muito denso, com memórias, experiências, temores, desejos e tudo se manifesta sem aviso , sem controle, nos tirando do eixo, as vezes por horas, dias e infelizmente, as vezes por longos períodos.
Algo ou alguém nos contraria, não responde como gostaríamos, na velocidade ou na forma que gostaríamos e começamos a nos agitar internamente, a nos descontrolar, a agir sem pensar, a nos mover em círculo , perdemos o equilíbrio, o ritmo, o passo e o compasso.
O outro e o mundo ficam assistindo o nosso show e muitas vezes levando as nossas " patadas", em estado de choque, sem entender nada.
Se cairmos na real que a administração de nossos resultados não é administrar o outro ou o mundo, mas a condução do cavalo selvagem da nossa mente e passarmos a hipnotizá-lo com nossos comandos, então começamos a mover as rédeas ,com maestria induzindo a passos certos, na direção certa, velocidade certa , com as paradas certas , num show de altivez e disciplina rumo ao destino final - ao que queremos experimentar.
O mais excitante da vida não é o alcance do objetivo mas com que elegância e beleza você fará a cavalgada e o show que você irá propiciar para mundo e para os outros com a sua passagem, deixando ou não uma marca valorosa.





Rosalia Schwark:

Psicóloga Especialista em NeurociênciaCriadora do Método Movimento Perfeito

A Superação Relativística.


As pessoas me perguntam se sou feliz e eu respondo: - Mais ou menos!

Mas só digo assim, não é por não ser feliz, eu sou muito feliz sim e principalmente por que em todas as dificuldades que tive na vida eu ‘superei’ praticamente tudo, tudo mesmo! No entanto isso não me torna uma pessoa dura e capaz de passar por mais e mais problemas sem sentir ou até mesmo sem ressentir algo; pra encurtar o que quero dizer vamos para uma analogia!

Suponhamos que um pai dá um carrinho para seu filho e o carrinho quebra então o pai passa horas arrumando o carrinho, o filho vê o pai como um cara muito esperto e capaz então o filho volta a brincar com o carrinho sem se preocupar com a possibilidade de quebrar o carrinho, afinal o pai dele conserta o carrinho fácil, fácil! E isso se repete outras e outras vezes sem o filho perceber que se ele não quebrasse o carrinho tantas e tantas vezes o pai teria mais tempo em brincar com ele, ou até mesmo o próprio filho poderia aprender a ser como o pai e consertar o seu carrinho sem ter que usar o pai para isso.

Então, e por isso evito falar de felicidade como se fosse um super poder que adquiri e ai quando as coisas estiverem ruins é só contar com o Roberto que ele arruma pra você! 

Como o fato de ser capaz de arrumar maquinas de lavar e lá vem as pessoas me pedindo pra arrumar as máquinas que elas tem! Bom gosto de ajudar, mas não posso dedicar o meu existir somente a ajudar às pessoas, o que sei da vida exigiu um custo de tempo e dedicação e por muitas vezes deixei de viver coisas que queria para estar usando meu tempo e minha existência a aprender a consertar coisas. Talvez, teria vivido muito mais coisas e evoluído mais como pessoa se as coisas não fossem feitas para quebrar (vide: Obsolescência Programada no Google) e só por isso evito falar de felicidade, pois algumas pessoas “acham” que estão me fazendo feliz me dando coisas pra eu arrumar! Pra piorar, não são somente coisas que entram no contexto! Às vezes as pessoas acham que podem cometer erros e falhas que não tem problema, afinal o Roberto arruma! 

Agora imagine não um homem comum, como eu, mas o próprio Deus!
Quantas e quantas vezes as pessoas levam a vida sem por em sua própria existência o devido cuidado, afinal de contas: Deus as Ama! E então as pessoas fazem as coisas e esperam que por Deus as coisas dêem certo, afinal Deus é como um pai que não vai deixar você ficar sem a felicidade do seu carrinho!

Veja: Superar os problemas e dificuldades do dia a dia não é achar que isso se resolve através de outrem, se o problema é seu, ou se chegou um problema até você, é de você que se espera... E antes mesmo de continuar aqui veja: Superação não é levar um problema para quem pode resolver; superar é desenvolver a capacidade de ser mais útil para si mesmo e também para o mundo a sua volta, desenvolver competências para toda Gama de possibilidades de trabalho, de comportamento, das relações entre pessoas e até mesmo ser competente em se comunicar, em relatar com uma boa descrição os fatos. Portanto, para que você seja realmente uma pessoa capaz de superar as dificuldades que surgem, você mesmo pode desenvolver a potencialidade para tal superação!

No entanto existe um outro problema (humano por sinal) na realização de qualquer superação!

Muitas vezes as pessoas acham que superou um trauma, por exemplo, mas trata os outros com o mesmo comportamento que lhe levou ao trauma, um exemplo disso: Se a pessoa é nariguda, e sofre ao ver as pessoas chamando ela assim, então para superar isso a pessoa finge não se ressentir com isso e da mesma forma ela passa a procurar algum defeito no outro para incomodá-lo, como quem diz: 

-Eu te trato da mesma forma que me tratas!

E isso não é superação! E muito menos: Isso também não é Relativo!

Olha, veja bem, se você se magoa com algo que te faz se sentir diminuído, desvalorizado ou constrangido o ideal é não fazer o mesmo, afinal você sabe a dor que sentis; então causar a mesma dor em outrem não é relativo, isso é vingança e não demonstra superação e sim EGOISMO.

A palavra “Relativo” tem um significado bem mais relativo que nossa vã filosofia pensa. As coisas são realmente relativas quando se mostra haver ligações com as mesmas. Como no caso do narigudo é realmente relativo ele encontrar um orelhudo e não usar isso para causar algum desconforto no mesmo. Não é relativo desagradar pelo fato do outro ter sido desagradável, mais uma vez isso não é ser relativo, é ser vingativo; isso não é superar, é fingir não sentir!

Uma pessoa que realmente supera seus traumas é defensora de um comportamento amigável, sem se importar com o mal passado... Já pensou se alguém te rouba e você decidir por causa disso virar assaltante?
Ou pelo fato de você amar uma pessoa, mas esta pessoa que você ama é um bandido, por exemplo, você vai entrar para bandidagem por causa do seu amor por ela?

Isso pode ser relativo, mas não é superação!

A superação relativa só tem um único sentido para seguir: É aceitar o fato de ser realmente narigudo, mas não aceitar que alguém use isso para te diminuir ou menosprezar, então superar relativamente isso é ignorar a ofensa e quem sabe até dizer para a pessoa por qual motivo ela tenta te diminuir ou agredir você pelo seu nariz!

Então superar é mostrar maturidade perante a ingenuidade de quem tenta te agredir em sua natureza, afinal essa pessoa quer cuidar do seu nariz por quê? 
Talvez tenhamos aprendido através do tempo que uma certa dose de agressão seja até necessária para mostrar um pouco de amor, então aprenda a agredir de forma realmente relativa, mostrando o quanto você ignora o mal em falar do seu nariz e o quanto você pode amar quem com tamanha orelha é capaz de te ouvir afinal alguma grande parte dos sentidos vocês tem em maior tamanho que a maioria das pessoas e por isso é tão notável que as pessoas não resistem em querer destacar você!

Seja feliz em superar relativamente seus problemas, mas sem alarde, sem erguer bandeiras, pois se você fizer isso às pessoas podem achar que você é um tipo de herói e podem te trazer os problemas delas pra você resolver!

Ajudem elas a perceberem seus problemas e até ter a humildade de te pedir ajuda, mas não por que você é um ser com a função de ajudá-las e sim por confiarem e amarem você, por ver em você uma bondade ou uma capacidade que elas ainda não alcançaram e então elas podem fazer como um filho que complacente com o trabalho do pai em arrumar o seu carrinho, essas pessoas passam a consertar seus erros imitando a pessoa que elas amam; no caso você, e assim colaboram para superarmos relativamente nossas fraquezas e limitações por superarmos relativamente às mesmices das dificuldades e quem sabe até fazendo carrinhos muito mais fortes e duráveis que nos levarão a ter muito mais tempo de brincar e estar em um estado de amor com o próximo do que só falando e arrumando pequenos problemas que já poderíamos ter arrumado se tivéssemos superado estas pequenas falhas em nossas formas de atuar e agir com o mundo a nossa volta acreditando que “Deus” vai arrumar pra você ou que ele vai enviar anjos!
Seja você o seu próprio Anjo!





A Riqueza dos Miseráveis.

Miser: É uma palavra do latim que quer dizer: infeliz, desafortunado, desprezível. O interessante é que tanto para miséria quanto para misericódia tem a mesma aproximação que por sua vez, é o resultado de miséria +coração (cor, cordis).

Se diz que Deus é misericordioso! 

Podemos entender então que: Deus por sua extrema grandeza, bondade e perfeição precisa se fazer infeliz e desafortunado para então poder estar com os homens. Parece loucura, mas quem foi Cristo? Né mesmo!

Na bíblia em Êxodo 36:6 vemos: “Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o pecado…” A raiz da palavra misericórdia também está conectada com a gravidez. Em Hebraico, o útero, órgão que abriga o embrião desde a sua concepção até o nascimento, é chamado de Rechem (רחם). Então o milagre da concepção e proteção do embrião é definido em termos de misericórdia, ou seja: para que a humanidade pudesse existir foi preciso que a natureza de Deus se diminuísse a tal ponto que pudesse aceitar a existência do homem sobre a Terra de forma que Deus não poderia atribuir ao homem nenhum grande valor a não ser o que o próprio homem consiga provar por si.

Bem, não quero trazer aqui um estudo Bíblico, no entanto e para entender onde quero chegar vou citar um pouco dos Apócrifos, que são livros que foram excluídos de estarem na Bíblia; em um deles conta que Lúcifer era um dos cinco maiores anjos de Deus e que Deus após criar o Homem pediu para que os Anjos se curvassem diante de sua criação, mas Lúcifer se recusou a fazer isso, pois se considerava o mais belo e amado entre os anjos e não aceitou se diminuir em sua hierarquia, então Deus pediu para que os anjos o prendessem... Pulando um pouco todo o enredo; foi então que Lúcifer que era o mais adorado dos anjos propôs a Deus para que se dividissem os homens e aquele que fosse mal seria dele e os bons seriam então de Deus... Bem ai o restante todos já sabem que Lúcifer contaminou o coração dos homens com sua grandeza e vaidade fazendo com que o fruto da arvore da vida fosse devorado pelo homem.

Veja então:

O que mais temos na Humanidade é o desejo de Luxuria, ganância, avareza, soberba, e o pior de tudo é que o homem acredita que é por este caminho que ele vai encontrar a FELICIDADE. Afinal de contas (pelo menos no que se prega nos dias de hoje) Deus nos quer bem, felizes, cercados de prosperidade e até de fortuna... Veja que há partes que não se encaixam em toda essa história, pois afinal de contas se Deus quer que sejamos assim tão poderosos e iluminados quanto Lúcifer, por que então teria ele nos feito de barro?

(Gente: Não estou aqui avaliando este enredo como sendo fatos reais e sim avaliando qual seria a lição “moral” contida neste enredo; o que de fato podemos ter como um conto que nos sirva para nossa própria existência)

A palavra misér é então muito interessante ao ser atribuída como algo que de fato entrou no gosto de Deus, pois ele pediu ao mais rico dos anjos a se curvar para a mais simples das criaturas que somos nós, no entanto como podemos ver, nos tornamos tão soberbos e hierárquicos quantos os anjos ao exigir dos mais pobres uma certa obediência, inclinação e até que estes sejam honestos, verdadeiros, justos... No entanto, os mais afortunados são os que mais corrompem, maltratam, insultam os mais fracos e até humilham... Estes dias mesmo eu ouvi de uma pessoa que eu era pobre e que nunca chegaria a ser patrão por não obedecer, e eu respondi que entre o que ele quer e o que realmente deve ser feito eu fico com o real! Claro que ele considerou uma afronta, mas isso pra mim é só um problema de EGO!

Como vemos hoje em dia as pessoas lutam cada vez mais para impor as suas vontades sobre o outro na qual e por “pagarem” por isso se sentem no direito de atribuir os seus próprios valores e considerações sobre a vida, do que aceitar a própria realidade e simplesmente ilustra-la de acordo com as suas expectativas da qual se espera o próprio funcionamento da realidade. 

Em suma:

A humanidade tem se tornado o seu próprio Demônio ao impor o seu ego perante a vontade e sabedoria de Deus (neste caso o que digo Deus não é o Judaico Cristão, e sim uma verdade suprema que rege o Universo independente de qualquer vontade e sim que opera sobre esta) e com isso não vemos mais a verdadeira riqueza que deve existir entre nós.

O que seria o céu se fosse um lugar somente para Deuses e seres “superiores e iluminados” certamente não teríamos nenhum motivo para estar com estes, afinal somos simples criaturas feitas de poeiras das estrelas que em nada se encontra algo Divino!

Opa! 

Será mesmo que não temos nenhuma Divindade?

Bem, ai é que ta o nosso grande problema e desafio existencial!

Se formos ter com os Demônios, seres iluminados como Lúcifer, temos que ser um pouco menos exigente com o próximo, afinal o homem não se curva mais perante aos mais ricos, apenas trabalham pra eles em troca de suas renumerações miseráveis; se formos ter com Deus temos que ser tão humildes com os menos afortunados que não vemos neles nenhum mal, apenas ignorância e inocência e com isso tratamos estes (ignorantes e arrogantes) com tanta misericórdia que representaremos a verdadeira bondade dos deuses!

E é ai que mora a verdadeira riqueza!

Se você for um rico tenha a certeza do quão miserável você será se não ajudar o teu próximo, pois só assim você não será visto como um demônio soberbo que não se inclina diante dos mais simples. 

Já se você for um pobre tem então a grande chance de mostrar o quanto você é rico em dividir seu pão até mesmo com um cão, em não se importar em ajoelhar e até escovar os pés dos que se acham por ordem hierárquica “superiores” e lembre-se que o mais rico dos homens o maior entre todos nós; o rei de todos os reis foi exatamente aquele que com o coração cheio de misericórdia preferiu a miséria e se tornou o mais rico entre todos os homens, tanto de alma quanto de CORAÇÃO.

Aproveitando a deixa: Assista o Filme: Os Miseráveis.


Que vai ficar mais fácil de entender!

Calem-se Vítimas!



Vitimas! Palavra que vem do latim Victimia que quer dizer: Vencido, portanto ser vitima é perder algo para outro alguém!

Num mundo onde todos querem vencer logicamente muitos têm de perder, e como ninguém quer se dar por vencido todos postam suas vitórias como se estivessem acima do próprio mal que outrora as derrotaram.

Vítima era também o ser que era imolado (sacrificado) aos deuses como uma oferta por algo recebido. E como ninguém quer morrer, ou seja: se sacrificar; as pessoas também não querem mostrar o quanto foram vítimas do mal, ou que o mal roubou suas honras, seus valores e sua alegria. Como alguém que atravessa um pântano, mas não quer mostrar que se sujou nele. No entanto, as vítimas em seus incômodos profundos não conseguem esconder por muito tempo o lado sujo de certas “vitorias” e começam de forma indireta a mostrarem seus desconfortos perante o mal, como vitimas buscam mostrar o ódio pelo mal ao xingar e ofender os malignos que ainda há no mundo! De certa forma eles acabam assim exibindo não o mal, mas as próprias fraquezas e com isso apenas fortalecem as estratégias e formas para que o mal novamente vença e triunfe sobre os mais fracos.

Para entender, imagine um técnico de futebol que por ter um time mais fraco tenta chamar a atenção falando sobre a velocidade dos jogadores mais rápidos do seu rival e com isso ele mostra a falta de velocidade dos seus próprios jogadores. Para o rival fica evidente que usar um número maior de jogadores mais rápidos é então uma vantagem muito maior.

A nossa própria sociedade em sua busca incessante por vitórias não quer saber e nem ouvir os mais fracos, consequentemente ninguém quer dar ouvidos as vítimas e assim a única forma de demonstrarem indignação é através de fatos indiretos e até longínquos de seu próprio convívio. 

É só olhar para casos como: pedofilia, por exemplo, se busca mostrar fatos ocorridos no interior de uma pequena cidade em um estado bem mais pobre, geralmente norte e nordeste do Brasil, e assim parece que não temos aqui nas grandes cidades e capitais as mesmas vítimas, como se todos aqui não tivessem sofrido algum tipo de assédio sexual na infância por adultos. Com isso evita-se e distancia-se de olhar para dentro do nosso próprio cunho social e vermos quantas vitimas disso temos em nossas próprias famílias. Assim protegemos nossos dias festivos, como dia dos pais e natal onde um bom velhinho em meio à multidão coloca criancinhas no colo.

O problema maior de se tentar calar as vítimas está diretamente ligado ao problema de nossa própria EMPATIA.

Empatia é a faculdade que temos em sentir o que o outro sentiu, que não se trata de se por no lugar do outro e sim entender o que o outro está sentindo ao se imaginar vivendo na mesma situação, e como ninguém quer se sentir derrotado todos de certa forma não querem ouvir as vítimas. Com isso criamos um pacto de silêncio perante o mal, mas apontamos o mal que nos ocorreu, de forma indireta, ao relatar o mesmo tipo de mal localizado distante de nós. 

As pessoas querem ter Empatia com os mais fortes e com isso acabam tendo empatia (ainda que não pareça) exatamente com seus algozes, ao exporem o mesmo ímpeto ofensivo e violento, como quem ergue a espada para imolar suas vítimas, acabamos assim tentando mostrar que o certo não é matar os aflitos e sim aqueles que os aflige, assim trocamos uma vítima derrotada por um derrotado em fazer o outro de vitima e neste caminho acabamos nos tornando tão insensíveis quanto aqueles que por falta de empatia com a inocência e fraqueza do mais próximo, us-o para elevar sua demonstração de ódio e força.

A palavra vítima tem também sua ligação com outra palavra em latim victimia; que quer dizer dominado, e como se não bastasse ser vitima de um mal, ou seja: Ser derrotado pelo mal, você ainda tem que mostrar perante os mais “fortes” que é um dominador como eles! Com isso fazemos aqueles que foram um dia vitimas os futuros e promissores agressores do próprio mal que um dia os afligiu, já que nossa sociedade não tolera a fraqueza e falta de domínio de seus ressentimentos.

Existe, hoje em dia, uma enorme falácia, em todo e qualquer assunto, sobre o “VITIMISMO” onde se impõe uma certa insensibilidade com os fatos do passado e uma superficial SUPERAÇÃO do mal e assim se obriga as vítimas a esconderem todos os seus sentimentos. Tem um filme chamado Fresh que conta a história de um garoto negro que vive em um mundo cercado de drogas e de insensibilidade. Usando as mesmas estratégias de um jogo de xadrez as pessoas para ele são apenas peças em um tabuleiro e com isso ele consegue inteligentemente transformar tudo aquilo ao seu favor, porém sem nenhuma empatia com as peças, a única coisa que importava era se manter protegido, assim como o rei no xadrez. 
Não distante disso é assim que estamos vivendo e fazendo com que as pessoas escondam o fato de terem sido vítimas e que vençam com toda apatia e até com certo dolo em não se importar em ferir os mais próximos...

Como se não bastassem toda essa opressão as vítimas, as pessoas ainda confundem o que elas relatam com COITADISMO!

O Coitado é aquele que é visto como constrangido, que ao se ver inferior ou incapaz é obrigado a obedecer às imposições dos outros. Portanto, ao ver o relato de uma vítima imediatamente vemos obrigados por empatia a ressentir e reviver, ainda que indiretamente, os mesmos fatos e isso gera constrangimento, uma vergonha, um dolo ainda que vindo de outrem, e com isso as vítimas são colocadas como Coitados que não tem nenhuma força ou vitalidade para escapar de certas situações. 

Para evitar isso quase que de modo automático busca-se cortar a progressão do relato das vítimas e assim se escapa de sentir aquele dolo, com isso se faz que a vítima sinta que a sua dor não tem importância e com isso acaba novamente aceitando ser o ser que é usado ao sabor e domínio do outro!

Parece que não tem jeito para as vitimas!

Quando eu era criança, por muitas vezes eu fui agredido, até por ser um garoto que parecia filho de rico em meio a uma população pobre; tentativas de estupro e até mesmo de impedir que eu pudesse relatar meu senso de justiça, mas não me deixei ser vítima e para ter que me proteger muitas vezes menti e fingi, como um ator em um palco, mas isso me custou um preço também; sempre ao dizer qualquer coisa as pessoas pareciam não saber se eu estava mentindo ou se estava brincando, se estava apenas fingindo ou se era uma demonstração de sentimento verdadeiro. 

O tempo passou!
Mas muito pouco mudou; de minha parte desisti da mentira, por outro lado dizer a verdade me levou ao isolamento; aprendi a me calar, mas aprendi também que minha vitória veio exatamente do mundo onde todos fracassaram. Ter sido vítima fez eu ver como tantos neste mundo não passam de coitados que só obedecem ao ódio por medo de serem vítimas do mais inocente amor que possa haver entre os homens!

Espero que um dia as vitimas possam serem ouvidas para que os coitados passem a ser os mais fortes que ainda sabem mentir!
E mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira!

Não sou mais criança, quem sabe a que ponto poderei chegar assim!

Agora é só esperar!







No Mundo de Babel


O mundo não começou em babel
Mas se tornou uma babel
Quando todos começaram a olhar para o céu
Promovendo ao léu
Leis que só querem no papel

No começo, todos falavam a mesma língua,
Desejavam a mesma coisa:
Paz, amor, felicidade, serenidade...
Mas o tempo levou a unidade
E cada um passou a agir, fazer e medir
De acordo com sua própria verdade!

No mundo de babel
É só ter fé que tudo acontece
Universo inteiro vai fazer pra ti
É a tal da lei da Atração
Que enche o homem de preguiça
A mulher de cobiça
E todos em seus delírios
Buscam lutar por conquista

E se você cair na conversa
Será só mais um nesta lista
Apenas um objeto nada discreto
Figurando o papel tão sonhado
Terceirizado!

Que foi desejado por alguém
Alheio ao seu próprio existir
Vai ser só mais um ou uma a seguir
No mesmo caminho e na mesma edificação
Do desejo e sonho alheio ao seu coração

No mundo de babel
Ninguém é de ninguém
Mas todos querem alguém
Nem que seja por um tempo
Só pra curtir o sabor do corpo
Cuspindo na alma do outro
O amargo de seu próprio ser.

Depois dos corpos encontrarem
As almas seguem na escuridão
Cada um imaginando ter luz própria
Sendo apenas próprio
De sua própria devassidão

Todos sabem e imaginam
Que o mundo de babel irá desabar
Mas ninguém se importa
Nem se quer falar
Como que ao cair nada irá lhe atingir
E assim se foge de sentir
De sofrer e de agir

O mundo de babel é meu
E ninguém tem nada a ver com isso!
É o que dizem
Mas quando a dor transbordar pelos olhos
Quando o amor lhe deixar um vazio no peito
O povo de babel não terá mais jeito
E irá gritar pela salvação do criador

No medo da dor
O povo de babel só causou mais dor
E não foi por falta de aviso
Foi por medo do verdadeiro amor

O amor exige compromisso
Assim como a paz exige o pacifico
Assim como a felicidade exige o sorriso
E a serenidade o sereno

Só que a fúria de babel
Levou todos a correrem sem direção
Cada um falando a sua verdade
Forçando a própria verdade
A lhe estapear na contra mão

No mundo de babel
Todos esperam descer do céu
Um salvador alado
Um guerreiro armado
Que junte todos os largados
A entrar em formação
Numa mesma direção

Mas como reconhecer a verdade
Se cada um tem a sua?
Como amar um único amor
Se cada um tiver o seu próprio?

Só tem uma salvação para o povo de babel

É só abrir mão de tanto ego
De tantas ambições
De tantas e tantas vitórias vans
Que em nada engrandeceu vossas almas
E até empobreceu vossas vidas
Mas permitiu que vossa humildade
Te livre de sua própria maldade
E que agora voz quer unir em uma só Verdade!

Deixem os sonhos e as edificações babilônicas
Deixem as ilusões morrerem e sem vida
Só haverá uma saída

E assim como o único salvador
Deem suas vidas a Deus
Que é a fonte do verdadeiro e eterno amor




Você sabia que...?


Seu *NASCIMENTO* foi através de *Outros*;
Seus primeiros BANHOS foram dados por *Outros*;
Seu *NOME* foi dado por *Outros*;
Você foi *EDUCADO* por *Outros*;
A sua *RENDA*, ainda que indiretamente, vem por meio de *Outros*;
Se você quer se *DIVERTIR*, ou faz uma viagem, vai a um show, cinema, teatro, restaurante, estádio, são os *Outros* que te servirão;
Quando você *ADOECE* é cuidado por *Outros*;
O *RESPEITO* a si é dado por *Outros*;
Seu *ÚLTIMO BANHO* será dado por *Outros*;
O seu *FUNERAL* será realizado por *Outros*;
E os *PERTENCES e PROPRIEDADES* serão herdados por *Outros*.
Então, questiono-me por que motivo alguns de nós deixamos o nosso *EGO*, nosso *TEMPO*, nossa *CARREIRA*, nosso *DINHEIRO* e nossas *CRENÇAS* nos levarem a menosprezar o valor dos *OUTROS. Está na hora de nos tornarmos mais amorosos, mais humildes e vivermos pacificamente com os *OUTROS*;
porque nesta vida precisamos *uns dos outros* em todo o tempo.
*Tenhamos gratidão com o próximo!*
Cada um de nós é O OUTRO DO OUTRO. 
Vamos cuidar uns dos outros!
Lembre-se:
Em tudo, eu e você precisamos UM DO OUTRO!!


"Autor desconhecido"

Cagando e Andando Pra Justiça!

Uma história do Facebook!

Muitas e muitas vezes falhamos em estabelecer um bom conhecimento principalmente porque as pessoas costumam “reagir” sem ao menos conhecer!

Por causa disso, a filosofia Oriental costuma dizer que é preciso: OBSERVAR SEM JULGAR!

Isso porque de certa forma as pessoas “já têm” em si um pré-julgamento dos fatos e das coisas em si. 
O trabalho de meditação consiste em restabelecer o contato de nossa capacidade primordial de julgar apenas pela observação em si e com isso ter nesta observação o julgamento PURO, que emana de uma verdade Universal.

Nos anos 70 eu tive um cachorro chamado neguinho, era um ótimo cachorro, amoroso e divertido, certa vez uma folha de árvore (bem grande por sinal) tinha sido soprada pelo vento e caiu bem no meio do quintal, o neguinho tinha dormido dentro de casa, e quando saiu deu de cara com a folha no chão!
Seria normal para um ser humano ver (observar) uma folha no chão e considerar que aquilo é só uma folha, mas para o neguinho que nunca tinha visto aquilo em seu território (quintal) foi assombroso, ele se arrepiou todo, começou a latir e até se esconder da folha. Tive que pega-lo no colo levar ele todo assustado até a folha e mostrar pra ele que aquilo não era nada de mais, não era algo que pudesse machucá-lo ou até mesmo “ofender” a sua liberdade territorial.

Ele demorou um pouco pra aceitar que aquela folha, que se moveu com o vento, era só uma folha levada por uma outra ação que não emanava dela mesma.

Daí a minha compreensão que todo e qualquer julgamento deve ter partido de uma observação anterior e com isso acabamos copiando modelos do passado para estabelecer alguma paridade com o presente e até mesmo com o que pode vir no futuro. Só que... Falhamos muitas vezes em copiar modelos pré-produzidos pelo ambiente, o nome disso é paradigma: é um modelo ou padrão a seguir. Etimologicamente, este termo tem origem no grego paradeigma que significa modelo ou padrão, correspondendo a algo que vai servir de modelo ou exemplo a ser seguido em determinada situação. No entanto, nem sempre as coisas são exatamente o que parece ou o que julgamos ser exatamente porque tal julgo vem de nossa própria experiência, assim como o neguinho que nunca tinha visto aquela folha gigante no quintal podemos ser surpreendidos por compreensões e formas diferentes de ver uma mesma coisa. Sabemos que cada ser humano tem sua própria experiência só que com isso a sua capacidade de julgar fica limitada ao seu conhecimento.

Quando um Oriental diz para as pessoas observar sem julgar, o que está se querendo dizer é que não se deve levar em consideração seu julgo, seus sentimentos pessoais com relação aos fatos, pois isso limita a possibilidade de abertura e até mesmo pode levar a pessoa ao próprio erro pretendido e assim se cai em uma armadilha feita pelo seu próprio senso de justiça. Muitos seres na natureza usam isso para mimetizar outros seres e até mesmo para fraudar a inteligência destes ofertando o que ele mesmo considera uma vitima em potencial, um peixe das profundezas que não me recordo o nome, tem sua língua como se fosse uma pequena isca e os outros peixes “caem” na armadilha diretamente em sua boca.

Bom você pode estar achando que você não cai nessa e que a sua inteligência te protege de cometer enganos tão inocentes!

Como às vezes costumo brincar enfatizando assim: Tá Errado!
Este é mais um caso!

Uma pessoa que conheço pelo Facebook tem debatido comigo sobre o fato de “observar sem julgar” onde “insisto” (na realidade apenas demonstro com a lógica) que isso é um erro de compreensão... Em outros momentos ela me fez uma brincadeira de uma menina que estava lendo um livro e um homem perguntou se podia debater com ela, a menina perguntou que falaria se ele soubesse explicar por que o cavalo faz um tipo de cocô, a vaca outro e sei lá, acho que o coelho, bem essa manobra toda era só pra dizer que eu não sei dizer “merda” nenhuma, é claro que entendi a grosseria, mas não é isso que me interessava no momento, por isso ignorei, dei uma resposta adequada perante a lógica apresentada e segui com o debate, mas mesmo assim não funcionou!

Bom, um de seus amigos avia feito um comentário em uma destas muitas postagens sobre o observar sem julgar, e como de fato sei que é um erro (principalmente porque ao ego é de grande interesse abrigar em um corpo sem ser julgado e expulso pra fora) e pra sair do campo apenas teórico decidi dar um exemplo prático e equivalente ao mesmo peso que outrora essa mesma pessoa me deu e coloquei essa foto e o dizer:

Sabe o que é isso?

Era só responder: Merda! Ou simplesmente dizer: Qual sua intenção? Ou sei lá, qualquer outra forma de manifestação humana e sem dúvida com falha na própria lógica apresentada, afinal para os supostos observadores sem jugos sentenciar não é de seus feitios. 

Mas o fato é que os observadores pré-julgaram antes mesmo de estabelecer uma proximidade com a suposta imagem ofensora e desagradável do cara insistente e simplesmente fui bloqueado de dar o meu depoimento sobre o caso!
É neguinho!
Nem todos eu posso fazer como eu fiz com você, pegar no colo e mostrar que aquilo que se vê não é exatamente o que se vê, pois se trata de um cocô de plástico usado em um vídeo: 

E sabe o que me encorajou a escrever sobre isso?
Eles mesmos!
olhe só o que “ela” diz:

Desculpe G. às vezes alguém não indiferente (pra quem diz só observar é exatamente a indiferença que vos cabe) e muito cruel aparece, mas, nós somos um com esses organismos desorganizado, parece diarreia intestinal.

E depois ela diz:

Quanto mais inteligente um homem é, mais doce o seu coração... e a verdadeira inteligência não é uma acumulação de conhecimento.

Poxa! Já faz um bom tempo que a gente se conhece e parece até que ela não conhece o meu coração! Principalmente porque eu nem tenho tanto conhecimento assim, tanto que tirei o que acabei de escrever de minha própria experiência de vida e como eu mesmo disse: isso limita nosso conhecimento!

Mas olhe só o que o amigo dela respondeu:

Mas o conhecimento disto certamente ajudaria alguns!

Pois é! O Verdadeiro conhecimento dos fatos não foi obtido pela simples observação e pra ajudar realmente algumas pessoas decidi fazer este pequeno texto!

Gente!
O mundo está cheio de injustiça, tanto e tanto e de tal forma que nem quem está lutando pra mostrar o julgamento puro, o real sentido de nossa incessante busca pelo conhecimento deve ser feito se conhecendo (bem tautológico por sinal isso)! Como que as pessoas podem “achar” que alguém ao perguntar sobre uma imagem de cocô e esperar que essa pessoa seja um ignorante, um arrogante, alguém estúpido e grosseiro a ponto de não ter uma resposta sobre isso?
Pensem!
Se é o outro que é ou se é você mesmo que teme ser justo!
Mas justo sabendo qual a justificativa do outro, justo pondo cada coisa em seu devido lugar; olhar uma folha vendo esta apenas como folha, um cocô que seja falso ou verdadeiro apenas como um cocô... Será que um Justo de verdade deve vir do céu e levar você para perto do que te assusta tanto e ver que não é pelo seu julgamento que se estabelece a verdade e sim pela própria verdade em si?

Precisamos parar de caminhar fazendo tanta cagada com nossa falha e vaga observação da verdade e aceitar que o outro pode ser o que for, mas nunca seja você mesmo o ser mimético de sua própria ilusão!

Quem sabe o julgo verdadeiro de cada coisa é exatamente quem fez a coisa, não saia por ai achando que come sabedoria, mas defeca no próprio saber quando age com medo da verdade que está no outro!
E vamos brincar neguinho!

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